Bom dia!! Como vão, meus amigos, tudo bem?
Sou José Valter, GCM na capital de São Paulo e tenho aqui o prazer de estar aqui mais uma vez trocando algumas palavras sobre técnicas operacionais e procedimentos.
Muito recentemente estamos vendo ai uma série de ocorrências onde acaba ai gerando por "n" motivos perseguição.Termo esse que não existe e não tem como existir ja ha muito tempo, até porque aqui não é "Hollywood" , não é uma situação de ficção e sim algo que vai geral um resultado que nem sempre será o mais interessante.
A nossa missão, enquanto agente de segurança publica, é gerar uma tranquilidade pública, trazer uma segurança pública, geral uma dignidade da pessoa humana, uma salubridade pública, então não podemos causar nada que possa desabonar tudo isso, até por que, temos sempre que trabalhar na legalidade e na legitimidade, então, jamais faríamos uma perseguição.
O munícipe vem e me aciona. Está acontecendo um delito ali... Ai, em fração de segundos tenho que tomar uma decisão. A decisão foi tomada... Vamos fazer o acompanhamento desse veículo suspeito, com indivíduos suspeitos. De pronto, esse é o procedimento. Solicitamos apoio, informamos a nossa central de comunicação e iniciamos o acompanhamento, pedimos apoio e nesse acompanhamento estamos informando a nossa Central para que possibilite, através dessa informação, lá na frente gerar um bloqueio, e fazer ai... a prisão deses indivíduos de forma segura para todos. Poderá acontecer nesse meio tempo uma troca de tiro? Claro que poderá acontecer... mas ja diz ai "troca de tiro". O individuo, meliante atirou contra a guarnição e a guarnição respondeu a esse tiro, mesmo assim, com toda a cautela. Porque quando os senhores estão acompanhando um individuo suspeito quer dizer que ele está a sua frente, por tanto, de costas pra você, qualquer coisa que você fizer ai pode gerar uma situação muito difícil de ser justificada, fora que, nesses disparos que você for fazer contra aos meliantes que lhe contra atacaram com tiros também, você poderá matar alguém, levar a óbito o marginal ou um inocente. E tudo isso temos que, infelizmente ou felizmente, já que somos o braço estendido da segurança pública, do poder público, temos que tomar toda a cautela necessária e seguir os procedimentos. Isso nós aprendemos nos cursos de formação. Então, nao podemos colocar em xeque, como essa situação acabou colocando mais uma vez, e, infelizmente, mais pro lado da Guarda Civil Metropolitana, "Eles estão preparados?", "Eles estão em condições", "Eles devem e podem usar armas?". Poxa vida, meus amigos...! A Guarda Civil Metropolitana existe ha trinta anos, um pouco mais. Vem se trabalhando gradativamente. Vem se desenvolvendo procedimentos justamente pra evitar que haja esse tipo de ação individual. O agente, quando tomar uma atitude, ele tem que saber que toda aquela guarnição está envolvida. Então, tem que se conversar, tem que se articular uma forma de que todos tomem uma decisão em conjunto e que seja sempre ela boa pra que se traba um resultado positivo, ou seja, prender o indivíduo, delinquente e preservar, sempre que possível, a vida desse indivíduo pra que não haja esse tipo de final não muito bom para a instituição. Não podemos permitir ficarmos em "xeque" por uma ação isolada.
Voltaremos a conversar sobre esse assunto, até por que esse é um assunto extremamente delicado. Vamos debater, vamos conversar. Precisamos, como agentes de segurança pública, estarmos constantemente conversando entre nós pra buscar sempre o melhor caminho pra se dar um resultado positivo e uma pronta resposta pra sociedade.
Muito obrigado e logo retornaremos a nossa conversa.
Jose Valter dos Santos
COPBAVAL
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